1. Argolas 2. Barra Fixa 6. Solo
Origem: Aparelho de
possível origem italiana, no início do século XVIII. As argolas nem sempre
foram redondas. No campeonato mundial de Luxemburgo, 1909, era permitido
aos ginastas escolher entre argolas redondas ou triangulares, mas as
preferidas eram as redondas (PUBLIO, 1988)
Medidas
oficiais: Devem estar suspensas a 5,50m de altura,
devendo ficar a 2,55m do colchão de aterrissagem. Ficam distantes 50cm uma
da outra, tendo diâmetro interno de 18cm, sendo o diâmetro da empunhadura
de 28mm. Prova de
competição: O trabalho nas
argolas caracteriza-se pela suspensão
e apoio
de braços normal ou invertido, compreendendo movimentos de balanço, força
e movimentos a serem mantidos (exercícios estáticos de força),
distribuídos em igual proporção. A série é avaliada a partir do primeiro
elemento executado, e termina quando o ginasta tocar o solo. Durante os
exercícios as argolas deverão permanecer paradas, não oscilando para trás
nem para frente e o cruzamento dos cabos não é permitido. O ginasta deverá
usar colchões de espuma dupla e terá de ter assistentes nos movimentos de
invasão e oscilação. A invasão ao aparelho pode ser auxiliada pelo técnico
ou outro ginasta. (FIG, 2000-b). Grupos de
elementos:
Origem:
De origem
alemã, as primeiras barras eram construídas de madeira. No meio do século
XIX a barra de madeira foi substituída pela barra de aço. (PUBLIO,
1998)
Medidas oficiais: Barra de aço
polido de 28mm de diâmetro para empunhadura, ficando a 2,55m de altura dos
colchões de aterrissagem, tendo os postes de sustentação 2,40m de
distância um do outro.
Prova de competição: Uma série de barra fixa atualmente consiste em uma apresentação dinâmica de transições entre balanços em suspensão, giros gigantes em torno da barra e elementos com fase de vôo (largadas e retomadas) alternando elementos próximos e distantes da barra, com variedade de empunhaduras para explorar todas as possibilidades de performance no aparelho. Para a maior segurança do ginasta, um colchão duplo deve ser usado e também carbonato de magnésio nas palmas das mãos. Antes de iniciar sua série, o técnico poderá auxiliar o ginasta a posicionar-se no aparelho, ou este poderá faze-lo a partir de um salto, sendo permitida pequena corrida, não incluídos no julgamento. A posição inicial deverá ser estática e de suspensão alongada, com pernas unidas. (FIG, 2000-b) Grupos de
elementos:
3. CAVALO COM
ALÇAS
(Pommel Horse)
Origem: Aparelho com origem
em Roma, aproximadamente no ano 375 d.C., quando era utilizado para
exercícios de cavalaria. É o mais antigo dos aparelhos de ginástica.
Inicialmente eram usados também para o salto sobre o cavalo. Os cavalos
antigos possuíam rabo de crina, e os de hoje ainda apresentam cascos.
(PUBLIO, 1998)
Medidas oficiais: Altura de 1,05m do colchão de aterrissagem, tendo 2
alças de 12 cm de altura, com 34mm de diâmetro, que podem ser colocadas de
40cm a 45cm uma da outra na sela do cavalo. As duas outras extremidades do
cavalo são chamadas pescoço e garupa.
Prova de
competição:
Caracterizado por movimentos em apoio de braços, a série de cavalo com
alças deve constituir em movimentos pendulares (tesouras)
e circulares (volteios) das pernas unidas ou alternadas, sem
interrupções. O atleta deverá
percorrer o aparelho em apoios variados de mãos sobre todas as suas partes
e em diferentes posições podendo passar por posições invertidas. Paradas e
movimentos de força não são permitidos neste aparelho. Para a segurança do
atleta colchões deverão ser colocados a cada lado do cavalo. O praticante
deverá usar carbonato de magnésio nas palmas das mãos e aquecer
particularmente os pulsos. Grupos de
elementos:
4. PARALELAS
SIMÉTRICAS (Parallel Bars):
Origem: Aparelho inventado
e usado pela primeira vez por Jahn, em 1812, com a finalidade de
fortalecer os braços dos praticantes da prova “cavalo com alças”,
facilitando os exercícios de apoio e volteios. Desde os I Jogos Olímpicos
da Era Moderna (Atenas, 1896), tornou-se prova oficial. Inicialmente era
aparelho masculino e feminino, sendo hoje exclusivamente masculino.
(PUBLIO, 1998).
Medidas
oficiais: Duas barras ou
barrotes de 3,50m de comprimento, colocadas paralelamente a uma altura de
1,75m dos colchões de aterrissagem, sendo possível um afastamento entre os
barrotes de 42cm a 52cm, tendo como diâmetro de empunhadura 41 x
51mm. Prova de
competição: Uma série de
paralelas atualmente consiste predominantemente em exercícios de balanço e
elementos de vôo escolhidos de diferentes grupos de elementos listados
pelo Código de Pontuação, executados com continuidade e intercalados com
posições a serem mantidas de forma que explore todas as possibilidades de
uso do aparelho. A série inicia quando o ginasta toca as mãos no aparelho,
devendo ter iniciado da posição de pé, na extremidade ou do lado da
paralela. Apenas deve haver uma parada ou contenção de, no máximo, 2 seg.
Pausas adicionais maiores ou iguais a ½ segundo não são permitidas. Os
colchões devem ser colocados nas extremidades, nos lados e debaixo das
paralelas. O aparelho deve ser firmemente fixado ao solo e os barrotes
ajustados na largura apropriada para o praticante. O aquecimento dos
ombros é muito importante para este aparelho, devendo ser usados
exercícios de flexões e extensões na barra e balanceios em apoio, além do
aquecimento normal usado pelo técnico. (FIG,
2000-b). Grupos de
elementos:
5. SALTO SOBRE O CAVALO (Vault)
Origem:
Origem a partir do cavalo com alças. (PUBLIO, 1998)
Medidas
oficiais: -
Trampolim
com sistema Reuther medindo 1,20m de comprimento por 60cm de largura e
20cm de altura. - Cavalo
medindo 1,60m de
comprimento por 35cm de largura e a 1,35 m de altura do solo. - Atualmente o cavalo
pode ser substituído pela mesa de saltos: altura de 1,25 a
1,35m, 95cm de largura por 1,20 m de comprimento, sendo usada sempre na
longitudinal, tanto no salto masculino quanto no feminino. A sua
superfície de contato é feita
de material antiderrapante, oferecendo maior segurança ao saltador. Veja
desenho abaixo. Prova de competição:
O
cavalo é colocado no sentido longitudinal em competições oficiais, devendo
ser tocado com ambas as mãos durante o salto, após corrida e impulsão no
trampolim (para principiantes coloca-se o cavalo na posição transversal,
como no salto feminino). A
corrida não é avaliada pelos árbitros. Esta se inicia na abordagem ao
trampolim. A distância da corrida de aproximação é variável, determinada
pelo ginasta (não pode exceder a 25 metros). A impulsão de pernas e
repulsão caracterizam basicamente o trabalho físico feito no salto. O
salto deverá conter giros
simples ou múltiplos sobre os dois eixos do corpo (látero-lateral -
mortais e longitudinal - piruetas). Deverá ser usado um colchão duplo na
área de queda, onde o ginasta deverá aterrissar sempre com os dois pés
unidos. Quanto mais amplo for o segundo vôo, mais valor terá o salto. São
executados consecutivamente dois saltos, iguais ou diferentes, sendo
considerada pelos árbitros a maior nota. Duas novas corridas são
permitidas desde que o ginasta não toque o trampolim ou o cavalo. (FIG,
2000-b)
Fases do salto sobre o cavalo: Há oito fases (há quem considere somente 6, fundindo algumas das 8 citadas) a considerar num salto, normalmente, divididas somente para facilitar seu estudo e também o ensino de qualquer salto. São elas, em ordem: corrida de aproximação, abordagem ao trampolim, impulsão no trampolim, primeiro vôo, abordagem ao cavalo, repulsão, segundo vôo, chegada ao solo ou aterrissagem. Grupos de
saltos:
Cavalo tradicional Trampolim “Reuter” Mesa de saltos
Origem: Com provável
origem na ginástica calistênica, dos gregos antigos, com associação de
exercícios acrobáticos que eram iguais para homens e mulheres. A ginástica
de solo desenvolveu-se a
partir de movimentos livres. (PUBLIO, 1998)
Medidas oficiais: Tablado com piso “elástico”, medindo 12m x 12m, com 1m a mais para cada lado, para segurança do ginasta. Este tablado é montado em um pódio de 1m de altura, e é rodeado por uma margem de segurança de 1 metro para cada lado, área esta que não pode ser utilizada pelo ginasta durante a prova. Prova de competição:
O exercício de solo deve consistir numa série de movimentos
contínuos e rítmicos, implicando todas as habilidades do atleta,
do equilíbrio ao salto e à flexibilidade. A série deve utilizar todo o espaço do tablado
de solo, em todas as direções, com predomínio de elementos acrobáticos,
combinados com elementos ginásticos tais como: partes de força
e equilíbrio, elementos de flexibilidade, paradas
de mãos e combinações coreográficas de ritmo harmonioso.
Existem 2 juízes de linha para registrarem as saídas da área
do tablado. A principal característica da ginástica de solo
é a impulsão de pernas e repulsão dos braços, utilizados na
maioria dos exercícios. Isto não quer dizer que não ocorram
outros trabalhos físicos; pelo contrário, o solo é um dos aparelhos
que mais engloba ações motoras. A duração de uma série de solo
masculina é de no máximo 70 segundos. Aos 60 segundos um sinal
acústico é dado pela arbitragem, para avisar ao ginasta que
sua série deverá ser terminada. A avaliação da série inicia
ao primeiro movimento do ginasta. Uma série de solo deverá conter, em competições internacionais, pelo menos um elemento de cada grupo, com valor mínimo B. (FIG, 2000-b) Grupos de
elementos:
|