História do Nado Sincronizado
   
   
   

Exclusividade de mulheres, o nado sincronizado nasceu alemão e masculino, numa disputa de "nadadores artísticos", em Berlim, 1891. Mas em 1907 a australiana Annette Kellerman roubou a cena: ela encantou Nova York, dançando debaixo d¹água num tanque de vidro. A fama do esporte, porém, continuou submersa até o primeiro mundial, em 1924 ­ evento que o difundiu no Canadá e nos EUA. Dez anos depois, na abertura da Feira Mundial, Chicago emudeceu ao ver as Sereias Modernas, grupo de 60 nadadoras treinado pela ex-mergulhadora e ginasta Katherine Curtis, apresentar uma série de movimentos que fizeram nascer a expressão nado sincronizado. Nos anos 40, o esporte ganhou qualidade e elegância nas disputas EUA-Canadá, rivalidade que lhes rendeu todas as medalhas olímpicas de ouro e prata até hoje. Foi a década de Esther Williams, a estrela de "musicais aquáticos", que tornou o cinema uma vitrine do esporte no planeta. De Helsinque-52 à Cidade do México-68, o nado sincronizado foi aos Jogos para exibir-se; integra o programa oficial desde Los Angeles-84 nas categorias solo e dueto. A brasileira ex-recordista mundial de natação Maria Lenk organizou em 1943, no Rio de Janeiro, a primeira mostra de um balé aquático do Brasil. Em 58 houve um campeonato carioca e, em 63, oito brasileiras participaram do Pan, em São Paulo. Depois, nossas nadadoras voltaram às disputas em 1979, num sul-americano, também na capital paulista. De Los Angeles-84 a Barcelona-92 o País foi aos Jogos, mas em Atlanta-96, quando o nado sincronizado se limitou à disputa de equipes, dançamos fora da água.

 

Fonte: MICRO OFFICER SERVIÇOS

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