Como
reconhecer o profissional de Educação Física.
Depois
da Madona ter tido a idéia de contratar Personal Trainer, cresceu
a procura por esse serviço que costuma dar bons resultados.
Nada mais é do que um professor de Educação Física
particular e que sempre existiu e sempre vai existir. Por ter sido
lançado pela Madona, acabou passando a idéia de algo
pomposo, chique, caro e inviável á maioria dos mortais.
Em contrapartida, surgiram também alguns espertinhos
se dizendo personal. Resultado. Muita gente acaba tendo dúvida
na hora de optar por esse serviço e de como avaliar um bom
profissional.
Simples. Em primeiro lugar o cliente, da mesma maneira que contrata
uma pessoa para trabalhar na sua casa ou qualquer outro serviço
profissional, deve pedir referência. Ou seja, trabalha ou trabalhou
aonde? Há quanto tempo? Se saiu, saiu porquê? Quem você
já treinou? Posso ligar para essas pessoas? Todo mundo faz
isso com outros tipos de serviços, porque não fazer
com o profissional de Educação Física também?
Lembre-se de que o dinheiro é seu e o custo benefício
tem que valer a pena.
Em segundo lugar, pedir e checar o número de registro no Conselho
Regional de Educação Física (CREF). Pelo menos,
se algo sair errado, o cliente tem uma entidade a quem recorrer, ouse
for preciso denunciar irregularidade profissional.
Em terceiro lugar, depois da entrevista inicial e explanação
dos objetivos, deve-se escrever um contrato incluindo todos os itens
negociados: quem, como e onde vai ser feita a avaliação
funcional, de que forma vai ser feita avaliação médica,
que tipo de exames, quantas aulas por semana, horas de treinamento
por seção, local, horários, forma de pagamento,
reposição de aula, metas e etc. Não se trata
de burocratizar, e sim firmar compromisso de ambas as partes para
que os dois saiam ganhando e em nenhum momento uma das partes diga:
isso nós não combinamos... Está escrito?
Alguns profissionais com os quais converso, acham que falar em contrato
com o cliente pode afasta-lo ou melindrar de alguma forma. O cliente
pode optar em não assinar e tem esse direito, mas o profissional
não tem nada a temer ou a perder, se o cliente quiser firmar
um compromisso escrito, um contrato. Nada o impede.
Outra dúvida do cliente costuma ser de como saber se o profissional
é de confiança. Claro! Não vem escrito na testa,
mas confiança, conforme citado, o profissional deve trazer
as referências e principalmente conquistar o cliente. De um
modo geral não vamos a um médico qualquer. Primeiro
a gente pergunta a vários amigos. - conhece um médico
bom pra isso? Da mesma forma, devemos proceder com o professor e,
assim como a Medicina, já começa haver uma tendência
à especialização: musculação, ginástica,
hidroginástica, treinamento esportivo e etc. Ninguém,
de sã consciência pode ser bom em tudo.
Também não existe uma regra do tipo aplicar uma prova
para testar conhecimento do personal, em tese, de um assunto que o
cliente não conhece. Mesmo assim, se conhece, o profissional
pode ser um daqueles cheio de teoria, bem falante e coisa e tal...
Na hora agá... Portanto, vale mais a prudência e os procedimentos
acima citados. O profissional que se garante está inscrito
no CREF, não tem nenhum receio de assinar contrato e estando
inscrito no Conselho de classe, querendo ou não, tem uma conduta
ética a seguir. O ideal é ter conhecimento, experiência,
bom senso, estar atualizado com os avanços da ciência
e do treinamento como um todo, ser claro e honesto. O cliente é
quem paga por isso e o dinheiro dele é tão suado quanto
o nosso.
Da mesma forma, não costuma ser uma boa tentar
fazer propositadamente exercício serrados para saber se o profissional
vai ou não corrigi-lo. Primeiro porque não existe exercício
inadequado e sim exercícios mais ou menos adequados à
determinadas pessoas. Umas podem fazer, outras não. Em segundo
lugar, a conduta e o relacionamento entre os dois, logo nas primeiras
semanas é que irá consolidar ou não a competência
e a satisfação mútua. Alguns profissionais até
oferecem uma ou duas aulas iniciais gratuitas a fim de mostrar ao
cliente que tipo de serviço ele está contratando. Ou
seja, se condiz ou não com as suas expectativas. A possibilidade
de desistência por insatisfação de qualquer das
partes também deve estar escrita.
Enfim, Personal Trainer não é bicho de sete cabeças
e nem é tão inacessível assim contratar um. Existem
várias formas de trabalhos e pagamentos: por planilha de tantas
aulas, por hora, por dia, por aula, por mês e muitas outras.
Tudo é negociável entre as partes.
Para
refletir: Pessoas evoluídas não costumam tomar grandes
decisões... sozinhas. É assim que elas crescem.
Fonte:
Fitclube